O maior protege o menor

Celebração à Criação de Deus

‘’Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; ’’ –  Romanos 1.20

Conversando com um irmão em Cristo dia desses, paramos para refletir sobre a majestade de Deus revelada em nós. Digo, refletida em nós fisicamente. Nossos corpos, componentes, propriedades, e as capacidades metabólicas com as quais nascemos. A forma como fomos criados deslumbra qualquer ser humano que já refletiu sobre o milagre da vida. Podemos ver a natureza divina de Deus se manifestar em nossos corpos físicos, podemos ver a glória de Deus delineando nosso ser biológico. É evidente que sempre devemos estar dispostos a ver os motivos que temos para louvar a Deus (os quais temos de sobra). Devemos tomar nota também de que como cristãos, o fato de sermos seguidores de Cristo deve ser aparente em nós, pois nosso semblante físico é o espelho de nosso espírito.

Devemos permitir que a tranquilidade, a paz e a plenitude de Cristo revelem-se em nossas vidas de maneira que os demais indivíduos olhem para nós e sintam-se acalentados a adotarem este estilo de vida cristão, através da obra do Espírito Santo. Hoje eu gostaria de convidá-lo a dedicar um pouco de seu tempo à observar  a graça de Deus manifestar-se em Sua divina Criação. Celebremos todas estas peças suntuosamente ornamentadas em nossos corpos, à nossa saúde física provinda de uma vida espiritual proativa por causa de Jesus Cristo. Acredito que esta seja uma ótima forma de agradecermos a Deus por estarmos vivos para proclamar o Evangelho.

‘’Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos’’.  – Salmos 19.1

O Evangelho é uma celebração à vida, e o que é melhor e mais confortante: à vida póstuma, Eterna. Viver esta vida de maneira feliz e vigorante é viver junto a Cristo. Isto pode soar como otimista, mas a realidade traspassada pelos jornais e a qual vivemos hoje neste mundo, já basta. Teremos de passar por muitas perseguições por Jesus Cristo, e a tarefa de pregar o Evangelho não é fácil, ainda mais quando sabemos que temos de pregar utilizando como instrumento nossas próprias vidas.


Mas, uma vez vivendo com Cristo, definitivamente temos motivos para animar-nos e alegrar-nos, ainda mais porque obtemos algo que jamais merecemos: a Salvação. Através do sacrifício de Jesus Cristo, fomos libertos do poder da morte. Quando Jesus foi crucificado, desferiu um golpe fatal na morte. De fato, hoje podemos afirmar vilmente que há um poder maior que o poder da morte. Ou melhor, O poder, chamado Jesus Cristo. Algo magnífico de que podemos nos lembrar em todos os nossos dias nesta Terra é que esta vida não é o final.

Há uma realidade muito mais profunda e totalmente divina esperando por aqueles que creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador e aceitam viver de acordo com os preceitos estipulados por Ele. Brevemente chegará aquele dia aonde a morte já não fará mais parte de todo o espectro. Através da benignidade de Cristo, você é convidado a trilhar o caminho que leva ao Céu.

Participantes da Criação divina e parte de todo o processo de Salvação de Cristo, podemos sentir-nos honrados e agraciados por termos a oportunidade de conhecer e vivenciar a obra do Mestre enraizada em Suas obras, das espirituais às físicas evidentes em cada célula de nossos corpos. Somos como barro nas mãos do Oleiro e assim sendo, devemos permitir que o Oleiro, em Sua sabedoria, dê-nos a forma que lhe for correta. Deus molda nossos espíritos de maneira a sermos capacitados a servi-Lo prontamente em todos os aspectos de nossa passagem terrena.

Descansemos nas mãos do oleiro enquanto as formas conjecturadas por Ele são conservadas em nós. Aproveitemos esta vida para agradecê-Lo por suas intensas misericórdias e pelo fato de podermos apreciar a Sua criação e ser parte dela. Lembremo-nos sempre de que afinal a importância de viver reside no quão agradável é o resultado de nossas vidas aos olhos de Deus.

Que Jesus Cristo abençoe toda a Igreja hoje e sempre,

Esther Moore

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